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RESULTADO DA SELEÇÃO DE MONITORES DO
IV CONGRESSO NORDESTINO DE CIÊNCIAS DA RELIGIÃO
O Núcleo de Estudos em Ciências da Religião - Necir/UFAL, torna público o Resultado da Seleção de Monitores do Congresso Nordestino de Ciências da Religião que ocorrerá entre os dia 12 a 14 de setembro de 2018.
A seleção compreendeu uma pré inscrição no site do IV CNCR, e dois encontros presenciais para entrevistas dos candidatos, que obedeceram os seguintes critérios prioritários: 1. Estudante de Graduação, Dedicação Exclusiva, residir em Maceió ou região metropolitana, Experiências em eventos acadêmicos e Facilidade de comunicação com o público.
Aos selecionados ( Lista Anexo) ao se apresentaram na UFAL nos seus respectivos dias de atividades no Congresso (conforme escala a ser encaminhada) , entregar uma cópia do Comprovante de matrícula e RG, os referidos documentos serão indispensáveis para emissão do Certificado.
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Necir/ Comissão seleção dos Monitores
Prof. Flávio Veiga - IFAL
Prof. Fábio Salles - IFAL
Prof. Sebastião Hugo - IFAL
Grupos de Trabalho e Mesa UFAL
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GT1 – RELIGIÃO, POLÍTICA E PROFETISMO
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Prof. Dr. Alberto Vivar Flores - UFAL
Prof. Dr. Clébio Correia - UNEAL
Prof. Me. Jeyson Rodrigues
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Mediação/Coordenação: Profª. Dra. Maria Jeane dos Santos Alves – UFS
RESUMO: A dimensão religiosa, ora tão plural, e que interfere nas tomadas de posição dos indivíduos nos mais diversos campos da realidade social vem incidindo, em particular, no campo político, provocando-lhe adaptações discursivas, reformulação de prioridades e diversas concessões em face da expressividade do referencial religioso e da crença religiosa na repercussão imanente dos ideais transcendentes, mediante transformação estrutural com implicações sobre os espaços de exercício de poder. Os movimentos proféticos sintetizam desde a Antiguidade tais interfaces entre religião e política. Ao longo do tempo tais movimentos populares tradicionalmente identificados com ideais de oposição ao status quo e a diversas formas de dominação, bem como seus representantes, atravessaram diversos contextos sócio-políticos e histórico-culturais, apresentando diversificadas manifestações até às mais contemporâneas, à semelhança do próprio campo religioso, também plurais, complexas e ambivalentes, sendo atualmente provocados por novos desafios institucionais e culturais, à tomada de posições em meio às relações de sociabilidade e conflito nos campos social, econômico, político e religioso, todavia à luz de seu legado histórico de comprometimento com as causas populares.
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GT2 - DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO E ENSINO RELIGIOSO NO ESTADO LAICO
Prof. Dr. Murilo Alves - UFAL
Prof. Doutorando Hugo Brandão – IFAL/UNICAP
Prof. Dr. Manoel Henrique de Melo Santana / CESMAC
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Mediação/Coordenação: Profª. Mestranda Maria Suely Fernandes Pereira / CESMAC
RESUMO:
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GT3 - TRADIÇÕES RELIGIOSAS INDO-AFRO-IBERO NORDESTINAS
Prof. Doutorando Adriano Trajano - UFAL/UFPB
Prof. Me. Álvaro Queiroz – IFAL Maceió/Satuba
Profa. Doutoranda Márcia Brito Nery Alves – UFAL
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Mediação/Coordenação: Prof. Dr. Carley Alves - UFAL
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RESUMO:
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MESA - RELIGIÃO, RESISTÊNCIA E RECONHECIMENTO NA CONTEMPORANEIDADE
Prof. Dr. Anderson de Alencar Menezes - UFAL
Prof. Dr. José Vicente Medeiros - UFAL
Prof. Dr. Jorge Vieira-CESMAC
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Mediação/Coordenação: Prof. Doutorando Hugo Brandão – IFAL/UNICAP
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RESUMO: É possível à religião resistir ao cansaço, o medo e a violência que permeiam o mundo contemporâneo? Em que medida o tema do reconhecimento se torna vital para pensar e transformar as ações políticas em um novo modo de reconstrução do humano diante da crise contemporânea? Quais as possibilidades de um diálogo profícuo entre a religião e a ética? Diante de tais desafios, a presente mesa-redonda tem como objetivo analisar, discutir e contribuir com o debate sobre tais problemas. Neste sentido, a ética da resistência e da libertação e a teoria do reconhecimento recentemente atraiu o interesse dos filósofos e, alguns entre eles, têm buscado desenvolver um novo paradigma normativo que coloca a libertação e o reconhecimento em seu centro. A teoria do reconhecimento e a ética da resistência e da libertação aparecem no atual contexto em que as teorias totalizantes não conseguem mais dar conta dos conflitos sociais, éticos e políticos.
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MESA - MESSIANISMO E SEBASTIANISMO: DO RELIGIOSO AO POLÍTICO.
Prof. Dr. Caesar Sobreira - UFRPE
Prof. Dr. Michel Zaidan - UFPE
Prof. Dr. Wilson Sampaio - CEDU - UFAL
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Mediação/Coordenação: Prof. Dr. Murilo Alves - FALE - UFAL
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Grupos de Trabalho e Mesa UFPB
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GT 2 - DIVERSIDADE RELIGIOSA, ESPIRITUALIDADE, IMAGINÁRIO E EDUCAÇÃO
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Profa. Dra. Ana Paula Rodrigues Cavalcanti (UFPB-PPGCR-VIDELICET)
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Mediação/Coordenação: Prof. Dr. Carlos André Macêdo Cavalcanti (UFPB-PPGCR-VIDELICET)
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RESUMO: Na relação homem/sagrado, o imaginário torna-se uma ponte que permite diálogos. Diferentes concepções sobre a relação homem/divino dão origem a múltiplas expressões religiosas. Caracterizado como país de relativa tolerância, o Brasil vê-se atualmente confrontado com demonstrações de intolerância de vários segmentos. Reconhecer as convergências profundas que unem diferentes expressões religiosas mostra-se como tarefa intelectual e política urgente. Esta tarefa faz-se ainda mais necessária como fundamento teórico para a afirmação do respeito à pluralidade, ao reconhecimento da Diversidade Religiosa. Debatendo noções/conceitos que contribuam para fundamentá-la, reafirmaremos nosso campo de ação.
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Grupos de Trabalho e Mesa UNICAP
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GT 1 – RELIGIÃO, GÊNERO, RAÇA E POLÍTICA
Profª. Dra. Dilaine Soares Sampaio – PPGCR/UFPB
Profª. Dra. Valdenice José Raimundo – PPG-CR/UNICAP
Profª. Dra. Zuleica Dantas Pereira Campos – PPG-CR/UNICAP
Mediação/Coordenação: Profª. Dra. Zuleica Dantas Pereira Campos – PPG-CR/UNICAP
RESUMO: Este grupo de trabalho pretende ser espaço de diálogo, análise e reflexão sobre as diversas percepções e abordagens das religiões relacionando-as com as discussões de gênero, raça e política. Nosso objetivo é explorar o contexto político social e cultural contemporâneo em que as religiões se digladiam, desconstruindo e reconstruindo, em interface com outras religiões, articulando esse debate em torno de conceitos como Gênero, Raça e Sexualidade. Cada vez mais as religiões adentram no espaço público não só nas grandes discussões tradicionais acerca da moral sexual e dos usos do corpo, mas também os atravessamentos que implicam o lugar da mulher nas religiões. Essas discussões encontram-se articuladas principalmente entre os diversos grupos de evangélicos, de católicos e em menor grau, de outros grupos religiosos que desenvolvem diversas formas de atuação junto ao espaço público e estatal, à esfera pública, aos agentes políticos, elegendo representantes nas câmaras federais, estaduais e municipais, pressionando o legislativo com pautas específicas, entre outros aspectos. Os desdobramentos dessa presença e atuação no espaço e na esfera públicas são diversos e complexos. Nesse sentido, o GT pretende acolher trabalhos que abordem problemáticas que contribuam com essa discussão.
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GT 2 – RELIGIÃO, ESCRITURA E LITERATURA
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Prof. Dr. José Afonso Chaves (Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião, Universidade Católica de Pernambuco)
Prof. Doutorando Jair Rodrigues Melo (Departamento de História, Universidade Regional do Cariri)
Prof. Mestre Alexandre de Jesus dos Prazeres (Núcleo de Graduação em Ciências da Religião, Universidade Federal de Sergipe).
Coordenação/Mediação: Prof. Dr. Cláudio Vianney Malzoni (Programa de Pós-graduação em Teologia, Universidade Católica de Pernambuco)
RESUMO: É comum às religiões constituir um corpo de escrituras de modo a se tornarem importante fator de disseminação da escrita entre os povos. No Ocidente, a Bíblia ocupou o lugar de Sagrada Escritura, ocupado por outras tradições escritas em outros espaços geoculturais. Tendo esse papel fundamental na formação da cultura, não é de se estranhar que a Bíblia tenha exercido influência na literatura ocidental, o que também pode ter ocorrido com outras escrituras sagradas em outros espaços geoliterários. O Grupo Temático está aberto para receber comunicações nas seguintes áreas:
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Escrituras Sagradas apresentadas pelo viés de seus aspectos literários.
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Escrituras Sagradas e sua influência na formação cultural.
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Escrituras Sagradas e sua influência na literatura.
GT 3 –
RESUMO:
MESA – RELIGIÃO E VIOLÊNCIA BIOPOLITICA: A QUESTÃO DAS DIFERENÇAS
Prof. Dr. José Tadeu Batista de Souza (UNICAP)
Prof. Dr. Péricles Morais de Andrade Junior (UFS)
Mestra Pompeia Rosalia Sena Maltese) (UNICAP)
Mediação/Coordenação: Prof. Dr. Sezino Douets Vasconcelos (UNICAP)
RESUMO: A cultura moderna promoveu a indiferenciação entre vida natural e vida humana. A partir daí a política deixou de ter como perspectiva a configuração de uma vida melhor e passou a ser considerada a simples gestão eficaz da própria vida. As formas de simetria e assimetria entre o mesmo/identidade e a diferença/outro, redundaram no aniquilamento das alteridades. Em face disso, torna-se imperativo formularmos alternativas favoráveis aos outros, às diferenças. Essas alternativas poderão viabilizar o reconhecimento da dignidade das diferenças e abrir espaços de convivências em profundo respeito a tudo o que é outro: diferente na cor, no gênero, na etnia, na opção sexual, na religião, na cultura e na posição política. A presente mesa quer ser um espaço de reflexão, debate, aprofundamento e busca de alternativas para por em questão as indiferenças, os ódios e as múltiplas formas de violências para com todos os que são outros, diferentes.
Grupos de Trabalho e Mesa UERN
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GT 1 – RELIGIÃO, CULTURA E SOCIEDADE: ESTUDOS EMPÍRICOS DAS RELIGIÕES
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Prof. Doutorando Genaro Camboim Lopes de Andrade Lula – UERN / UFPE
Prof. Me. Valdicley Euflausino da Silva – UERN
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Mediação/Coordenação: Prof. Doutorando Waldney de Souza Rodrigues Costa – UERN / UFJF
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RESUMO: Na nova organização da área agora nomeada como “Ciências da Religião e Teologia”, foi reservada uma subárea para acolher as contribuições da Antropologia, da Sociologia, da Psicologia, da História, da Geografia, da Fenomenologia e de demais ciências correlatas. Esta subárea chamada “Ciências Empíricas da Religião” visa articular tais contribuições dentro do escopo do campo disciplinar especialmente focado em religião, o qual relaciona estudos contextuais e comparados. Sendo assim, este Grupo de Trabalho foi criado com o objetivo de reunir diferentes reflexões e pesquisas sobre religião voltadas para a sua dimensão empírica, quer sejam comunicadas por cientistas das religiões ou por profissionais parceiros locados em outras áreas cujos interesses acadêmicos convergem com esse trabalho. A expectativa é que seja possível equilibrar a relativa autonomia da religião como área de investigação de modo que não seja confundida com independência das articulações socioculturais.
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MESA - DESAFIOS HERMENÊUTICOS DA PESQUISA EM CONTEXTO RELIGIOSO
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Doutoranda Ana Luíza Gouvêa Neto - PPCIR/UFJF
Prof. Doutorando Genaro Camboim Lopes de Andrade Lula - UERN/UFPE
Prof. Doutorando Waldney de Souza Rodrigues Costa - UERN / UFJF
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Mediação/Coordenação: Prof. Me. Valdicley Euflausino da Silva – UERN
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RESUMO: O que fazer com as crenças e descrenças de quem pesquisa religião? Esta é uma questão que se impõe ao campo disciplinar especialmente voltado para as religiões desde a formulação dos seus primeiros projetos, mas que também toca diferentes disciplinas ao lidarem com expressões de fé. Esta mesa colocará em debate os desafios oriundos das diferentes respostas possíveis a esse problema. Pretende-se estimular a reflexão epistemológica a partir de três eixos. O equilíbrio entre objetividade e subjetividade na inserção de uma pesquisa em contexto religioso, aproximações ou distanciamentos metodológicos de diferentes disciplinas diante da tarefa de interpretar a fé alheia e as estratégias adotadas diante dos mecanismos de controle social acadêmico.
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Grupos de Trabalho e Mesa UNEB
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GT 1: DEVOÇÕES POPULARES E ROMARIAS: IDENTIDADES, RESISTÊNCIA, PROFECIA E UTOPIA PARA UM MUNDO DESEJOSO DE ESPIRITUALIDE.
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Prof. Dr Antônio Lopes Ribeiro ( CEPICR/ GEPERCS/UNEB / FATEO)
Prof. Dr. Krzysztof Dworak ( CEPICR/ GEPERCS/UNEB)
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Mediação/Coordenação: Profa. Dra Sandra Célia Coelho G. da Silva ( CEPICR/GEPERCS/UNEB)
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RESUMO: Este Grupo de Trabalho tem por objetivo propor a socialização de pesquisas e de estudos, assim como também, incentivar as reflexões em diversos campos das Ciências da Religião e da própria Teologia, na perspectiva interdisciplinar, que envolva os eixos temáticos ligados à identidade, à resistência, à profecia e à utopia experienciados pelos sujeitos religiosos que percorrem, em dezenas de romarias, os caminhos e as estradas que levam aos diferentes santuários brasileiros, motivados pela fé e expressos na multiplicidade de devoções populares. Este peregrinar aos lugares sagrados da Terra Brasilis, marcado pela fé, pelas múltiplas expressões culturais e pelas devoções, está ligado, ao mesmo tempo, a uma rede de valores que encerram as experiencias de identidade, de resistência, de profecia e de utopias, capazes de dar, também hoje, as respostas que vão para além da pura racionalidade tecnicista e materialista, que pretendia ocupar um lugar exclusivo na compreensão da natureza, do mundo, da sociedade e do próprio ser humano.
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GT 2: RELIGIÃO COMO POIESIS: A RELIGIÃO COMO ARTE, SENDO ACONTECIMENTO DA VERDADE
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Profº Dr. Paulo Cézar Borges Martins (UNEB – GEPERCS) - profpaulocezar@gmail.com
Profº Me. João Batista Vicente do Nascimento (UNEB – GEPERCS) - jbvicente@bol.com.br
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Mediação/Coordenação: Profº Dr. Everton Nery Carneiro (UNEB – GEPERCS) - ecarneiro@uneb.br
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RESUMO: Este Grupo de Trabalho tem por objetivo refletir a religião como arte, sendo esta acontecimento da verdade, entendendo que a arte é o topos da aletheia, ou seja, lugar da verdade. No campo da arte (da religião) faz-se importante chamar atenção para a expressão “poesia em sentido essencial”, pois está se tratando da poesia em seu sentido amplo, ou seja, traduzindo o grego mousiké (artes das musas). Enquanto poiesis (poesia) sugere um certo tipo de fabricação, poietes (poeta) assinala um certo tipo de produtor. É possível pensar aqui a partir do teatro grego e este serve como uma apropriada analogia para a diferenciação das artes humanas de Aristóteles. A pessoa que escreve uma peça de teatro ou constrói um palco está engajada em poiesis; suas ações resultam em produção, um resultado do trabalho deixado objetivamente inscrito na peça ou erigido no palco e cenário. Praxis é o que os atores realizam no palco; sua atuação não resulta em um produto objetivo; o fim, o telos, da práxis é representar por representar bem. Theoria é a atitude serena da plateia de apreender atentamente o que está acontecendo no palco. Não obstante todas as três possam, às vezes, acontecer concomitantemente ou se sobrepor, é possível estabelecer suas particularidades singulares. Não há como separar teatro da vida. Poiesis, práxis e teoria formam um triângulo e este sem uma de suas partes não é triângulo, não é vida.